O ano voou. Alguém teve este mesmo sentimento? Não sei se isso é bom ou ruim, mas o ano passou como um raio, um cisco. Não sou daqueles que fica colocando na balança os prós e contras. É a vida que temos que passar, não existe outra. Neste ano tive uma perda grandiosa, meu irmão partiu, viajou fora do combinado... A vida é assim mesmo: sempre recomeçando; sempre um novo ano para fazer nossas promessas e melhorias onde não andou bem. E as perdas estão por acontecer. Um dia seremos nós os perdidos.
Eu comecei o ano achando que não teria tanta inspiração para escrever. Às vezes achamos que a fonte secou, mas logo vêm fatos novos, ou lembranças, ou histórias que não resistem ficar tão somente na nossa memória. Precisam sair pelos poros.
Como já falei aqui (ou lá no Facebook?), tudo que escrevo é meu, pertence a mim até quando está na construção, na folha virtual do word, depois já não mais me pertence. Pertence ao leitor que lê, interpreta e assimila ou não aquilo para sua vida. Comigo só fica os direitos reservados da escrita.
Este ano recebi vários comentários – agradeço a todos! -, mas teve um que veio de uma pessoa anônima (Giulia Ramalho). Ela escreveu num e-mail para mim:
“Tenho 14 anos não me interesso muito por leitura já tentei ler aguns livros até consegui termina-los mais confesso que não tinha aquele prazer em lê-los , estava procurando algumas crônicas porque estou aprendendo sobre gêneros textuais . Até que acabei chegando em seu Blog , parabéns adorei suas postagens ,sobre sua infância sobre algumas experiências de vida que você passou, o jeito com que escreve é adimirável , tenho que dizer de todos livros que li nenhum se compara ao prazer que tive de ler suas postagens ,Parabéns e obrigada .”
Fiquei mega feliz e compartilhei com alguns amigos. É isso, quando jogamos nossas conversas na rede, elas se espalham. Por isso, a responsabilidade se torna maior ainda. Não sabemos até onde e em quem aportarão.
As caminhadas, as conversas de bar, as notícias, as lembranças, as piadas no Facebook... Tudo virou fonte de inspiração para escrever. Quantas vezes, voltando de uma caminhada, eu já tinha quase o texto todo na cabeça. Ia pra frente do computador e escrevia, escrevia... Depois lembrava que tinha que tomar banho.
Houve aqueles textos que deram trabalho, demoraram. “O pecado mora ao lado” foi um desses. Comecei, fechei, larguei e mudei o rumo da prosa no meio. Tudo depois que li um livro sobre Marilyn Monroe.
Estou feliz com a produção do ano. Comecei o Blog em Abril de 2010, com 03 crônicas já escritas. Este ano, escrevi 12 crônicas a mais que 2010. Qual delas eu gostei mais? Todas! A importância que cada uma teve na sua construção me fez feliz naquele momento. Algumas eu resumi em poucas palavras; outras foram mais longas. Escrevi entre 600 a 1200 palavras cada uma - para não cansar o leitor.
Segue a lista, em ordem de postagem, para quem perdeu alguma. Clique e leia. Ainda dá tempo, o ano ainda não acabou e no próximo tem mais.
UM FELIZ ANO NOVO!
Segue a lista, em ordem de postagem, para quem perdeu alguma. Clique e leia. Ainda dá tempo, o ano ainda não acabou e no próximo tem mais.
UM FELIZ ANO NOVO!
CRÔNICAS - 2011:
5 - Quase sem querer
8 - O adesivo da família feliz (a mais lida. Por que será?)
10 - Pedras e diamantes (2ª mais lida)
11 - As atrizes
12 - Avenida pôr-do-sol
15 - Criar e educar
16 - O pecado mora ao lado (a mais demorada para escrever)
17 - Uma noite em 83
19 - O avião azul (em memória de Tarcício de Oliveira)
20 - Tolerância zero
21 - A era do rádio
22 - Confio em você
25 - As feias e as belas
26 - Com quem será?
30 - O tempo que é tudo
31 - As luzes de Natal
32 - Eu queria poder voar
© Antônio de Oliveira / arquiteto e urbanista / dezembro de 2011.