Bom dia meus leitores (ras),
A próxima crônica já está no forno... O tema vai de encontro ao anterior, na mesma linha de "Um Bocejo de Deus", falando sobre a meio ambiente e preservação do planeta. A tônica agora é a extinção das espécies e também dos sentimentos que movem todos nós. Extinguere. Aguardem.
Antonio
Anttonio Oliveira, arquiteto, urbanista e um aprendiz das palavras. Contatos: Email: anttonioarq@yahoo.com.br Twitter: @Anttonioarq Instagram: anttonioarq
BEM-VINDOS À CRÔNICAS, ETC.
Amor é privilégio de maduros / estendidos na mais estreita cama, / que se torna a mais / larga e mais relvosa, / roçando, em cada poro, o céu do corpo. / É isto, amor: o ganho não previsto, / o prêmio subterrâneo e coruscante, / leitura de relâmpago cifrado, /que, decifrado, nada mais existe / valendo a pena e o preço do terrestre, / salvo o minuto de ouro no relógio / minúsculo, vibrando no crepúsculo. / Amor é o que se aprende no limite, / depois de se arquivar toda a ciência / herdada, ouvida. / Amor começa tarde. (O Amor e seu tempo – Carlos Drummond de Andrade)
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