Estou escrevendo a próxima crônica ouvindo propositalmente The fool on the Hill (Paul McCartney). O tema fala dessa coisa de escalar montanhas, ou colinas. Talvez um tolo mesmo que se mete a fazer o que não sabe. Enfim, lições tiramos de tudo e o limites também. “Eu não tenho mais tempo para errar”, vem de um conversa com mulheres que estão preocupadas com o seu tempo. O que fazer com ele?
Day after day,
Alone on a hill,
The man with the foolish grin is keeping perfectly still
But nobody wants to know him,
They can see that he's just a fool,
And he never gives an answer,
But the fool on the hill,
Sees the sun going down,
And the eyes in his head,
See the world spinning 'round.
Well on the way,
Head in a cloud,
The man of a thousand voices talking perfectly loud
But nobody ever hears him,
or the sound he appears to make,
and he never seems to notice,
But the fool on the hill,
Sees the sun going down,
And the eyes in his head,
See the world spinning 'round.
And nobody seems to like him,
they can tell what he wants to do,
and he never shows his feelings,
But the fool on the hill,
Sees the sun going down,
And the eyes in his head,
See the world spinning 'round.
Ooh, ooh,
Round and round and round.
And he never listens to them,
He knows that they're the fools
They don't like him,
The fool on the hill
Sees the sun going down,
And the eyes in his head,
See the world spinning 'round.
Ooh,
Round and round and round
Anttonio Oliveira, arquiteto, urbanista e um aprendiz das palavras. Contatos: Email: anttonioarq@yahoo.com.br Twitter: @Anttonioarq Instagram: anttonioarq
BEM-VINDOS À CRÔNICAS, ETC.
Amor é privilégio de maduros / estendidos na mais estreita cama, / que se torna a mais / larga e mais relvosa, / roçando, em cada poro, o céu do corpo. / É isto, amor: o ganho não previsto, / o prêmio subterrâneo e coruscante, / leitura de relâmpago cifrado, /que, decifrado, nada mais existe / valendo a pena e o preço do terrestre, / salvo o minuto de ouro no relógio / minúsculo, vibrando no crepúsculo. / Amor é o que se aprende no limite, / depois de se arquivar toda a ciência / herdada, ouvida. / Amor começa tarde. (O Amor e seu tempo – Carlos Drummond de Andrade)
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