(mais um texto que nasceu com a expressão facebookiana, mas resolvi postar aqui também)
De tudo de bom que disse o economista Rodrigo
Constantino em sua palestra, por ocasião lançamento do livro "Esquerda
Caviar", em São Luis do Maranhão, guardei a expressão "monopólio das
virtudes".
Vivemos por anos construindo a história de um país sob a tutela do bom-mocismo; como se vivêssemos uma luta do bem contra o mal; e a gente, povo, sempre ao lado do (pérfido) bem, é claro.
Essa era fina flor que dizia trazer a boa nova à terra prometida, como heróis verdadeiros. Por uma classe artística, intelectual e política dominante do pensamento coletivo. De seitas, cujos os atores fomos subservientes; e lhes demos (de graça), status, gracejos e elogios para suas festas regadas a champanhe e caviar.
O que pensavam e diziam caiam como mantras e orações em nossas vidas. Por uma rede oculta e manipuladora, eles monopolizaram o amor, a esperança, a inteligência, os fatos, os caminhos, a palavra e as demais... virtudes.
Passamos por essa era de sensibilidade mal calibrada. Viajamos por contos de fada e histórias contadas sob um único olhar, o da chapeuzinho vermelho. Achando que tudo era só uma questão de matar o lobo mau; de tirar um rei e pôr outro no trono; um mais humano e justo. Um rei nosso.
Em suma, todo baile de máscaras termina com o raiar do dia, com toda orquestra esbodegada e com todas as máscaras no assoalho do salão. Os rostos serão expostos, revelados e não tem mais noite feliz e nem dança. A festa terminou.
Vivemos por anos construindo a história de um país sob a tutela do bom-mocismo; como se vivêssemos uma luta do bem contra o mal; e a gente, povo, sempre ao lado do (pérfido) bem, é claro.
Essa era fina flor que dizia trazer a boa nova à terra prometida, como heróis verdadeiros. Por uma classe artística, intelectual e política dominante do pensamento coletivo. De seitas, cujos os atores fomos subservientes; e lhes demos (de graça), status, gracejos e elogios para suas festas regadas a champanhe e caviar.
O que pensavam e diziam caiam como mantras e orações em nossas vidas. Por uma rede oculta e manipuladora, eles monopolizaram o amor, a esperança, a inteligência, os fatos, os caminhos, a palavra e as demais... virtudes.
Passamos por essa era de sensibilidade mal calibrada. Viajamos por contos de fada e histórias contadas sob um único olhar, o da chapeuzinho vermelho. Achando que tudo era só uma questão de matar o lobo mau; de tirar um rei e pôr outro no trono; um mais humano e justo. Um rei nosso.
Em suma, todo baile de máscaras termina com o raiar do dia, com toda orquestra esbodegada e com todas as máscaras no assoalho do salão. Os rostos serão expostos, revelados e não tem mais noite feliz e nem dança. A festa terminou.
© Antônio de Oliveira / arquiteto e urbanista / Novembro de 2013.
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