Do outro lado da rua
Há um bem a esperar
Vi um lugar
Era uma casa de sonhos
De quintal de estrelas
Vi vitrines de sapatos
Espiando o meu olhar
Vozes ecoam nos arredores
Do porão da casa
Balançam cristais
Em armários trancados
Quisera eu despertar
Antes do dia raiar
Não vai tempo para viver
Um dia trás outro
E outro...
E a aurora da vida
Rompe em meu peito
Tal qual um jardineiro
Irrigando suas flores
Na festa da colheita
Um amor, que não passará...
Deslizará sobre o rio
Onde lancei meu coração
Onde me fiz renascer
De amanhecer
Quando atravessei aquela rua.
© Antônio / 2005.
2 comentários:
Que legal Arqui! Não sabia que escrevias tão bem. Continue escrevendo.
Que legal Arqui, não sabia que escrevias tão bem. Continue assim!
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