BEM-VINDOS À CRÔNICAS, ETC.


Amor é privilégio de maduros / estendidos na mais estreita cama, / que se torna a mais / larga e mais relvosa, / roçando, em cada poro, o céu do corpo. / É isto, amor: o ganho não previsto, / o prêmio subterrâneo e coruscante, / leitura de relâmpago cifrado, /que, decifrado, nada mais existe / valendo a pena e o preço do terrestre, / salvo o minuto de ouro no relógio / minúsculo, vibrando no crepúsculo. / Amor é o que se aprende no limite, / depois de se arquivar toda a ciência / herdada, ouvida. / Amor começa tarde. (O Amor e seu tempoCarlos Drummond de Andrade)

domingo, 9 de janeiro de 2011

Fim de férias

Estou no final das minhas férias — sem dizer que é merecida —, mas todos nós temos direito e não merecimento. Fiquei de férias um pouco do Blog também.
Como já falei, vivo das inspirações para tocar isso aqui para frente. Quando ela não vem — tira férias também —, os textos vão ficando minguado e os temas vão sendo recolhidos à memória, para não dissipar. Já juntei alguns.
Chove muito em janeiro, as praias lotadas, a cidade parada e muitas pessoas queridas ausentes (os amigos também tiram férias de nós), aí falta conteúdo para escrever. Confesso que, o máximo que li, neste período que se enseja daqui a uma semana, foi os habituais jornais e alguns poemas de Drummond, da sua antologia. Revi alguns filmes (nada de novo) e um pouco de futebol. Parece que o ano não começa se não houver futebol. Na Europa a coisa não parou para as festividades, pois dia 1º de janeiro rolou a bola nos gramados de lá.
À propósito dessa minha paixão, irei escrever um texto para elucidar e apresentar uma marchinha que compus com meu parceiro musical Eduardo Borges. Foi um hino em homenagem à torcida do São José Esporte Clube — meu segundo time.
Por enquanto, continuo a bajular os sobrinhos e reivindicar um passaporte diplomático também. Isto não é direito; é merecimento (risos). No resto é comer, rezar, amar.

Postado por Antonio - Janeiro 2011

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