Faz uns dois meses fiquei sem computador. E a pior coisa é quando não dispomos da ferramenta e vem a ideia, o tema para algum texto. Onde anotar? Recorri ao método antigo: caneta e papel. Gastei um pouco de tinta da minha Lamy tinteiro numa folha de papel e escrevi 02 páginas de caderno. Fechei o caderno e não abri mais. Sabia que depois que reencontrasse o texto – já na tela do computador – teria que engolir algumas lágrimas em meio àquelas palavras. Então veio. Toda vez que escrevo textos intimistas é assim: engulo lágrimas. Dei o nome de “O presente de Natal”. Esta semana estará aqui postado.
Norma Jean queria só conhecer o pai. Se o tivesse conhecido na infância, talvez, vivesse uma vida normal até a fase adulta: casaria, teria filhos... Não encontraria o sucesso e morreria tão cedo, aos 36 anos. Pai às vezes faz falta à nossa vida. Norma era Marylin Monroe.
Um dia vou escrever sobre Marylin Monroe aqui.
Bem, 2010 está indo embora e minha pilha vai se acabando também. Acredito que este seja o último texto do ano. Este ano foram 21 crônicas. Espero para 2011, um ano com bastante inspiração e afirmações, estas coisas tão necessárias ao amadurecimento. Só tenho a certeza que iremos envelhecer por mais um ano que passou. Somente os sonhos, estes nunca envelhecem.
Postado por Antônio - Dezembro/2010
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