(Não tenho certeza, porque não lembro, se foi Nelson Rodrigues quem disse que o único amor puro é aquele que brota na nossa infância. Deve ter sido ele, vou pesquisar...)
Tenho passado uns tempos de muitas discussões e debates nas redes sociais. E por essas eu andei exaurido, fadigado, intolerante, gritando e xingando virtualmente. Fico atônito e inconformado, como muitos, porque queria que as coisas andassem de forma ligeira. Que a justiça viesse a galope, dragando e arrastando tudo e todos para dentro de um calabouço, onde só cabem os marginais do poder. Mas nem tudo depende de meu esforço, ou do meu pensamento positivo — eu penso, logo acontece. Há que se ter resiliência para aceitar e aguardar o tempo onde tudo acontecerá.
Nessa encruzilhada, redirecionei meus pensamentos para outros assuntos e acabei captando paisagens perdidas na janela da minha vida: — Olha aquele amor que pouco se comenta, está passando ali, virando uma esquina... Ele ainda habita no mundo, nos becos, nas casinhas dos arredores, nas montanhas; e, como terra molhada, tem cheiro de chuva. Há pessoas se amando nas nuvens, nas madrugadas, em lençóis, fronhas, e ouvindo canções de amor. Há pessoas se olhando nos olhos, dizendo "sim" e colocando aliança nos dedos, sem receio do futuro. Ainda há.
(O outono se anuncia e toda vez que ele chega, vem um vento forte dos bons sentimentos; mais frio nas manhãs e mais calor no coração. E tudo fica mais à flor da pele. Os sentimentos brotam como folhas secas no cimento duro da calçada.)
Toda vez que ouvimos falar de histórias de amor, vem à mente uma tragédia como uma sobremesa acre depois do jantar, como dedos e unhas são justapostos. — Porque ninguém pode ser tão feliz assim, e uma tragédia deve acontecer — responderá o leitor. Nunca é um amor com final feliz. Sempre os protagonistas terão um câncer ou uma morte que impeça aquilo (o amor) de ser velho, de gerar filhos, netos e bisnetos; que impeça o amor de ser eterno. Claro que há, na vida real. Em ocasiões raras, já deparei com histórias de casais octogenários quando um morre o outro vai logo em seguida. Os antigos diziam que fulano "morreu de paixão". Não é uma dramaturgia shakespeariana, mas historias de gente de verdade, que não vão para os livros.
E por lembrar Shakespeare, veja que Romeu e Julieta é uma história que se repete ainda nos nossos dias. Digo que ela se repete, porque aqueles que ainda insistem nesse tema (romancistas e roteiristas) seguem a linha do amor que acaba em tragédia, em atropelamento, em doença, em crime e vingança. O amor que mata por amor, que morre por amor, por parecer grande demais ao mundo e o mundo não saber lidar com ele. E todos ficam com aquele nó na garganta de que algo poderia ser diferente. Aí eu pergunto: não dá para ser feliz para sempre, e além da eternidade? Amor que acaba em tragédia não é amor.
Bem, vamos ao que interessa. Já faz um ano, estava procurando algo novo para assistir na TV, cliquei numa série que, só pela sinopse minhas pupilas dilataram: No início do século XX, uma professora linda, recém formada, de família aristocrata, abandona seu conforto para lecionar numa pequena vila na fronteira dos EUA com o Canadá. Como sou capturado por filmes de chapéus e vestidos longos, me peguei a ver, mas já com medo de ser uma dessas tragédias de desencontros, conflitos (com ganhos e perdas) e morte com faca atravessando um corpo na beira da estrada.
When Calls The Heart é muito maior que isso. É uma história de amor; do amor que se dá e recebe de volta; do amor que é possível e para sempre. Do amor que não se confunde com paixão. Daquele que brota no coração à léguas de distância das suas almas; e seguindo seu rastro e aroma como se o coração chamasse: venha, estou aqui! E faz seu imaginário flutuar, de não ter nem forças para encostar a cabeça no travesseiro e dormir. Você sonha acordado: é disso que sinto falta, desse amor...
A série é baseada no livro homônimo (1983) da escritora canadense Janette Oke. Numa pesquisa rápida, Janette tem 83 anos, e ela se dedica a escrever romances falando sobre sua fé cristã, onde, em muitas vezes, as mulheres são protagonistas.
Depois desse parênteses técnico, sigamos. Elizabeth Thatcher, a bela protagonista, vai atrás do desconhecido. Ela vai em busca de sonhos, com coragem, vivacidade, independência, como num retiro espiritual da sua vida. Ao chegar, ela encontra uma Coal Valley chocada com o acidente na mina de carvão que vitimou mais de quarenta homens. Por consequência, muitas viúvas tendo que criar seus filhos, sozinhas. Desde então, ela começa a perceber que não iria encontrar vida fácil naquela cidadezinha. Mas havia algo maior que tudo no caminho: o amor.
A escola, onde iria lecionar, não existe mais. Ela terá que improvisar e ministrar suas aulas num saloon, que fica fechado durante o dia. As crianças daquela cidade parecem despertar nela um outro sentimento que ainda não tinha tido: a dor pela perda de alguém próximo. É hora de ser mais forte e ajudá-las a enfrentar esse momento. Ao mesmo tempo da sua chegada, o policial de montaria Jack Thornton também apeia na cidade como representante da lei. Jack é jovem, belo, viril, corajoso e justo. O primeiro olhar entre eles é trocado no primeiro episódio e nunca mais eles serão os mesmos. Eles se apaixonam à primeira vista.
O amor que brota, cresce e toma conta entre o policial Jack e sua amada professora Elizabeth é algo de sonho, de conto de fadas. Eles têm pureza na alma. O primeiro beijo vão episódios para acontecer. Eles se amam nos olhares, nos gestos de bravura e reconhecimento; uma admiração sem muitas palavras. Num dos episódios, Elizabeth tenta editar suas memórias em um livro, e quando ela manda uma carta para a editora, recebe um "não" como resposta. Imediatamente, Jack, percebendo sua tristeza, a surpreende ao confeccionar um único livro para ela. Ele, além disso, ilustra seus textos com seus desenhos. A conquista do coração com gestos singelos. Ela se joga em seus braços quando ele lhe entrega o livro.
O episódio do Natal é também surpreendente e mágico. (Sem dar muito spoiler, mas vou contar só esse.) Às vésperas do Natal, surge na cidade um velhinho com seu cachorro e numa carruagem cheia de bugigangas. Ele tem um slogan: "eu tenho exatamente aquilo que você precisa". Exibe simpatia e diz pertencer a lugar nenhum, mas vive no mundo... As crianças ao avistarem na sua carruagem, já o identificam: Santa! Mas algo inesperado acabou estragando o baile da polícia que Jack iria levar Elizabeth. O trem, onde trazia os presentes das crianças de Hope Valley (a cidade havia mudado de nome alguns capítulos anteriores), descarrila. Imediatamente, a cidade se junta para fabricar presentes com os objetos que as pessoas possuíam em casa. Nenhuma criança podia ficar sem.
Tudo deu certo. Depois da encenação do Natal e a distribuição dos presentes, Jack recebe do velhinho viajante uma caixinha de música, e lhe diz: — não precisa pagar... Ao mesmo tempo que Elizabeth chega em casa exaurida e vê na sua árvore de Natal um bilhete de Jack pedindo para comparecer ao saloon numa roupa informal. Ela põe o seu vestido de baile e vai até ao encontro com Jack. Quando chega, vê um ambiente todo iluminado à luz de vela, como se fosse um salão de baile. Jack aparece segurando aquela caixinha de música de repertório único, e eles dançam. Antes de partir da cidade, aquele velhinho arremessa uma bola de basebol para o alto, até ela explodir em fogos de artifício e fazer a neve cair na noite de Natal de Hope Valley. Ele era mesmo o papai Noel.
WCTH é puro amor, sem tragédia. Totalmente politicamente incorreta, não porque retrata um período que já parece longínquo da nossa história (o século XX), mas por não dar espaço a discussões como gênero, homossexualismo, feminismo e outros temas do maldito mundo de hoje. Ao contrário, a cada episódio o público leva consigo uma mensagem de compaixão, amizade, heroísmo, resgate, bravura, justiça, fé e amor. A série transmite valores conservadores que uma novela da Globo não mostraria, e sem ser piegas. Tudo se condensa e a faz você aspirar, como se segue um aroma de café fresco quando os olhos se abrem pela manhã.
Enquanto a quinta temporada ainda não chega ao Brasil — Go Netflix! —, os fãs americanos estão se emocionando, todos os domingos, com cada episódio dessa temporada. Tenho acompanhado alguma coisa via Twitter. O ápice foi no domingo (18/03) com o casamento de Jack e Elizabeth; aquele que a Hallmark Channel chamou de "o casamento da década", porque era tudo que o público esperava desde o primeiro episódio. Eles eram correspondentes em tudo e o casamento foi a premiação e a consequência desse amor. O casamento foi para selar o compromisso já assumido daquelas almas, desde o primeiro olhar. Gostaria de reproduzir toda a cena da celebração, mas deixo aqui resumido só um instante: na igrejinha de Hope Valley (Elizabeth ministrou muitas aulas à suas crianças), uma lágrima — única e pequena lágrima — escorre pelo canto de seus olhos, quando ela declara todo o seu amor, e termina com a voz murmurada: — I'm yours.
A coisa foi levada tão a sério, que parecia ser vida real. A atriz Erin Krakow (Elizabeth) trocou o sobrenome de solteira de sua personagem para o de casada, na bio da sua conta de Twitter. Passou a se chamar "Elizabeth Thornton". Uma realidade fora do comum, enquanto a hashtag "Hearties", que marca os apaixonados pela série, chegou ao oitavo lugar naquela tarde/noite nos EUA. Os hearties estavam com os olhos cheios de lágrimas. Eu, sem assistir, também fiquei.
O Canal dos EUA Hallmark Channel (tem um histórico de ser um canal cristão com conteúdo para a família), produtor da série, anunciou na mesma semana que WCTH terá a sexta temporada. O sucesso do episódio do casamento teve uma repercussão tão grande, que eles apostaram numa última e derradeira temporada (última?). Isso só comprovou uma coisa: as pessoas, lá e em qualquer lugar do mundo, ainda quererem ver mesmo é história de amor, e com final feliz.
Nessa, meu imaginário já viajou ao término dessa linda história: Jack e Elizabeth irão envelhecer em Hope Valley. Lutarão por outras causas e amores; terão filhos e netos; e, por fim, uma eternidade para viverem. E o mundo ainda respira, porque existe amor. E ele está no ar.
(Lembrei-me da frase de Nelson Rodrigues: "Como sempre me apaixonei por minhas professoras, acho que as grandes paixões do homem surgem quando ele está entre os seis e dez anos, apenas". Então, eu posso dizer que tive a minha Elizabeth Thatcher.)
© Antônio de Oliveira / arquiteto, urbanista e cronista / março de 2018
E por lembrar Shakespeare, veja que Romeu e Julieta é uma história que se repete ainda nos nossos dias. Digo que ela se repete, porque aqueles que ainda insistem nesse tema (romancistas e roteiristas) seguem a linha do amor que acaba em tragédia, em atropelamento, em doença, em crime e vingança. O amor que mata por amor, que morre por amor, por parecer grande demais ao mundo e o mundo não saber lidar com ele. E todos ficam com aquele nó na garganta de que algo poderia ser diferente. Aí eu pergunto: não dá para ser feliz para sempre, e além da eternidade? Amor que acaba em tragédia não é amor.
Bem, vamos ao que interessa. Já faz um ano, estava procurando algo novo para assistir na TV, cliquei numa série que, só pela sinopse minhas pupilas dilataram: No início do século XX, uma professora linda, recém formada, de família aristocrata, abandona seu conforto para lecionar numa pequena vila na fronteira dos EUA com o Canadá. Como sou capturado por filmes de chapéus e vestidos longos, me peguei a ver, mas já com medo de ser uma dessas tragédias de desencontros, conflitos (com ganhos e perdas) e morte com faca atravessando um corpo na beira da estrada.
When Calls The Heart é muito maior que isso. É uma história de amor; do amor que se dá e recebe de volta; do amor que é possível e para sempre. Do amor que não se confunde com paixão. Daquele que brota no coração à léguas de distância das suas almas; e seguindo seu rastro e aroma como se o coração chamasse: venha, estou aqui! E faz seu imaginário flutuar, de não ter nem forças para encostar a cabeça no travesseiro e dormir. Você sonha acordado: é disso que sinto falta, desse amor...
A série é baseada no livro homônimo (1983) da escritora canadense Janette Oke. Numa pesquisa rápida, Janette tem 83 anos, e ela se dedica a escrever romances falando sobre sua fé cristã, onde, em muitas vezes, as mulheres são protagonistas.
Depois desse parênteses técnico, sigamos. Elizabeth Thatcher, a bela protagonista, vai atrás do desconhecido. Ela vai em busca de sonhos, com coragem, vivacidade, independência, como num retiro espiritual da sua vida. Ao chegar, ela encontra uma Coal Valley chocada com o acidente na mina de carvão que vitimou mais de quarenta homens. Por consequência, muitas viúvas tendo que criar seus filhos, sozinhas. Desde então, ela começa a perceber que não iria encontrar vida fácil naquela cidadezinha. Mas havia algo maior que tudo no caminho: o amor.
A escola, onde iria lecionar, não existe mais. Ela terá que improvisar e ministrar suas aulas num saloon, que fica fechado durante o dia. As crianças daquela cidade parecem despertar nela um outro sentimento que ainda não tinha tido: a dor pela perda de alguém próximo. É hora de ser mais forte e ajudá-las a enfrentar esse momento. Ao mesmo tempo da sua chegada, o policial de montaria Jack Thornton também apeia na cidade como representante da lei. Jack é jovem, belo, viril, corajoso e justo. O primeiro olhar entre eles é trocado no primeiro episódio e nunca mais eles serão os mesmos. Eles se apaixonam à primeira vista.
O amor que brota, cresce e toma conta entre o policial Jack e sua amada professora Elizabeth é algo de sonho, de conto de fadas. Eles têm pureza na alma. O primeiro beijo vão episódios para acontecer. Eles se amam nos olhares, nos gestos de bravura e reconhecimento; uma admiração sem muitas palavras. Num dos episódios, Elizabeth tenta editar suas memórias em um livro, e quando ela manda uma carta para a editora, recebe um "não" como resposta. Imediatamente, Jack, percebendo sua tristeza, a surpreende ao confeccionar um único livro para ela. Ele, além disso, ilustra seus textos com seus desenhos. A conquista do coração com gestos singelos. Ela se joga em seus braços quando ele lhe entrega o livro.
O episódio do Natal é também surpreendente e mágico. (Sem dar muito spoiler, mas vou contar só esse.) Às vésperas do Natal, surge na cidade um velhinho com seu cachorro e numa carruagem cheia de bugigangas. Ele tem um slogan: "eu tenho exatamente aquilo que você precisa". Exibe simpatia e diz pertencer a lugar nenhum, mas vive no mundo... As crianças ao avistarem na sua carruagem, já o identificam: Santa! Mas algo inesperado acabou estragando o baile da polícia que Jack iria levar Elizabeth. O trem, onde trazia os presentes das crianças de Hope Valley (a cidade havia mudado de nome alguns capítulos anteriores), descarrila. Imediatamente, a cidade se junta para fabricar presentes com os objetos que as pessoas possuíam em casa. Nenhuma criança podia ficar sem.
Tudo deu certo. Depois da encenação do Natal e a distribuição dos presentes, Jack recebe do velhinho viajante uma caixinha de música, e lhe diz: — não precisa pagar... Ao mesmo tempo que Elizabeth chega em casa exaurida e vê na sua árvore de Natal um bilhete de Jack pedindo para comparecer ao saloon numa roupa informal. Ela põe o seu vestido de baile e vai até ao encontro com Jack. Quando chega, vê um ambiente todo iluminado à luz de vela, como se fosse um salão de baile. Jack aparece segurando aquela caixinha de música de repertório único, e eles dançam. Antes de partir da cidade, aquele velhinho arremessa uma bola de basebol para o alto, até ela explodir em fogos de artifício e fazer a neve cair na noite de Natal de Hope Valley. Ele era mesmo o papai Noel.
WCTH é puro amor, sem tragédia. Totalmente politicamente incorreta, não porque retrata um período que já parece longínquo da nossa história (o século XX), mas por não dar espaço a discussões como gênero, homossexualismo, feminismo e outros temas do maldito mundo de hoje. Ao contrário, a cada episódio o público leva consigo uma mensagem de compaixão, amizade, heroísmo, resgate, bravura, justiça, fé e amor. A série transmite valores conservadores que uma novela da Globo não mostraria, e sem ser piegas. Tudo se condensa e a faz você aspirar, como se segue um aroma de café fresco quando os olhos se abrem pela manhã.
Enquanto a quinta temporada ainda não chega ao Brasil — Go Netflix! —, os fãs americanos estão se emocionando, todos os domingos, com cada episódio dessa temporada. Tenho acompanhado alguma coisa via Twitter. O ápice foi no domingo (18/03) com o casamento de Jack e Elizabeth; aquele que a Hallmark Channel chamou de "o casamento da década", porque era tudo que o público esperava desde o primeiro episódio. Eles eram correspondentes em tudo e o casamento foi a premiação e a consequência desse amor. O casamento foi para selar o compromisso já assumido daquelas almas, desde o primeiro olhar. Gostaria de reproduzir toda a cena da celebração, mas deixo aqui resumido só um instante: na igrejinha de Hope Valley (Elizabeth ministrou muitas aulas à suas crianças), uma lágrima — única e pequena lágrima — escorre pelo canto de seus olhos, quando ela declara todo o seu amor, e termina com a voz murmurada: — I'm yours.
"They say There´s fireworks in empty Sky. They say. That your stomach fills up with butterflies. They say. You will know. Cause your heart takes flight. When you finally find THE ONE..." |
O Canal dos EUA Hallmark Channel (tem um histórico de ser um canal cristão com conteúdo para a família), produtor da série, anunciou na mesma semana que WCTH terá a sexta temporada. O sucesso do episódio do casamento teve uma repercussão tão grande, que eles apostaram numa última e derradeira temporada (última?). Isso só comprovou uma coisa: as pessoas, lá e em qualquer lugar do mundo, ainda quererem ver mesmo é história de amor, e com final feliz.
Nessa, meu imaginário já viajou ao término dessa linda história: Jack e Elizabeth irão envelhecer em Hope Valley. Lutarão por outras causas e amores; terão filhos e netos; e, por fim, uma eternidade para viverem. E o mundo ainda respira, porque existe amor. E ele está no ar.
(Lembrei-me da frase de Nelson Rodrigues: "Como sempre me apaixonei por minhas professoras, acho que as grandes paixões do homem surgem quando ele está entre os seis e dez anos, apenas". Então, eu posso dizer que tive a minha Elizabeth Thatcher.)
© Antônio de Oliveira / arquiteto, urbanista e cronista / março de 2018
67 comentários:
Amei seu texto! Mais pena que não acontece o que todos queríamos... Jack se vai :(
Pena que não termina bem como imaginávamos!
Pois é... Alguma outra série nesse mesmo tom?? Adoooro wcth!
Muito triste!
Muito sem sentido o jack morrer 😢
Não gostei sem sentido Jack morrer..
Não gostei do Jack morrer,merecia um final feliz ao lado de sua amada Elizabeth 😪
Estou inconformada com a morte do Jack. Não acredito que ele morreu msm, ele vai voltar, ele tem que voltar.😭😭😭😭😭😭
Também espero que ele volte, estou na esperançaesperança.
Ainda tenho esperança que Jack voltará!!!
Por favor, alguém sabe se o Jack voltará?
A sexta temporada já está sendo produzida. ebáaaa!!! Eu estou ansiosa para acompanhar. Pelas imagens que vi, acho que os dois homens que Jack salvou, vão procurar Elizabeth, e pode ser que tenhamos um novo amor surgindo...
Sem sentido jack morrer,quem sabe ele foi confundido com outro soltado e está muito machucado e sendo cuidado por alguém nas montsngas,elizabeth merece envelhecer com Jack.
Sem sentido jack morrer,quem sabe ele foi confundido com outro soldado,e acabou sendo salvo por alguem nas montanhas e temporariamente está sem memória....mas derrepente se lembrará do seu grande amor, Elizabeth!!!!!!
O Jack não pode morrer,queremos ele de volta seriado.
Heartland
Muito triste e cruel o Jack morrer...inconformada.Tomara que algo aconteça e ele esteja vivo
Qro o Jack de volta
#querojackdevolta tá bombando... Esse amor não pode terminar assim... Eu amo essa série!! Amei seu texto 😙❤
Um romance muito lindo para terminar com essa tragédia. Indignada. Já chorei rios de lágrimas com esse final. Por favor autor faça que o Jack volte.
O Jack não pode morrer. Quero o Jack de volta,por favor. kkkk se não quem vai morrer sou eu de tristeza
Não assisti ainda esse episódio mas já chorei em saber que ele morre. É a unica serie que posso assistir e logo dormi, pois acalma meu coração e me da esperança. Volta Jack!!!!
Autor!!! O jack tem que voltar pra sua amada e verem felizes para sempre ♥️🤗
Autor!!! O jack tem que voltar pra sua amada e verem felizes para sempre ♥️🤗
Amo a serie,fiquei muito triste com a morte do jack.esperava outro final,eles felizes, não o Jack morto.
Realmente decepcionada.
Poderia morrer qualquer um, menos os protagonistas.
Isso faz a gente perder a fé, não que isso não vá acontecer um dia, mas a vida já tem tristeza demais pra termos decepção nos filmes em que 100% do público espera um final feliz.
Não vou assistir e não recomendo nenhuma série desse autor pra ninguém.
Passada com a morte do Jack !! Sem sentido demais !
Fiquei muito triste com à morte de Jack nem sei se vou continuar assistindo este seriado. Um amor tão lindo e de repente acaba!
Não quero acreditar que esse será o fim de nossa Elisabete sem Jack .. muito sem sentido tudo terminar assim ele tem q voltar pra sua amada ,😭😭😭 de luto por Jack e Elisabete
Genteeee..como assim!!Como latinos gostamos dos momentos cheio de sentimentos..o choro as brigas..os redatores precisavam ver com nossos olhos..em tempos onde a família fica esquecida..e a promiscuidade difundida..essa série merecia um desfecho melhor...
E Abigail..poderia ter redescoberto e vivido um novo amor..Lee e poderia viver a experiência de ser pai..e o Dr Carsom? Tem muita história para ser contada.. francamente!! LUTO for JACK
Tomara
Excelente ideia!!
O ator Daniel Lissing que interpreta o policial Jack Thornton resolveu sair da serie, disse que tinha outros plano.E a única maneira que os autores viram de o Jack deixar a Elizabeth foi o seu personagem morrer. É uma pena porque os dois formavam um dos casais mais bonitos e apaixonados que eu já vi.
Triste demais, Jack não deveria morrer! Uma pena! Extremamente frustrada com isto!!
Muito triste!
Assisti hoje o último capítulo. A dor foi muito real. Já vivi essa dor. Lamento muito a morte do personagem. Mas achei muito bonito como o amor dela pela pequenina Ople fez com que ela deixasse de lado a sua dor para confortá-la. Foi seu recomeço.
Ainda tenho edesperan de que Jack edteje vivo, e outro morreu no lugar dele.
Não vai ter mais graca, nenhuma se for verdade
Amei essa sėrie, me emocionei em todos os episódios.o amor, amizade e compaixão prevaleceu em todos eles. Chorei muito com a morte do Jack, um final inesperado.
Amo por d mais essa série....
O jack tem que voltar meu coração não vai aguentar ficar sem esse romance.
Amo por d mais essa série....
O jack tem que voltar meu coração não vai aguentar ficar sem esse romance.
Aguardando a próxima temporada, vem logo 6. Espero que o Jack volte. Sem sentido a morte dele, vai perder a graça a série se ele não voltar!
Achei triste demais o Jack morrer...eu tava me sentindo de novo acreditando no amor e aí, pah, acontece isso.
Menos uma batida no meu coração.
Não assistirei a sexta temporada.
Quero que fique no meu coração a lembrança do doce amor do casal mais lindo que já vi em uma série.
Eles mereciam um final juntos.
Adora a série esse casal me conquistou, pena que jack morreu odiei essa cena, me emocionei várias vezes assistindo. Espero a 6 temporada ansiosamente. Alguém pode me indicar outras séries ? Já assisti chesapeke shores e good wich. Agradeço desde já.
Acho que Jack não deveria morrer, pois o amor dele por Elizabeth é verdadeiro, lindo, um amor que vai além. Fiquei feliz que vem a próxima temporada assim, talvez o Jack volte é fique surpreso porque vai ser pai.
Assim paro de chorar.
Estou assistindo pela 11a_ vez.fazer o que gosto do que é bom,bonito e bons exemplos transbordando por todos os lados...desejo que na vida real eles se namorem ,se casem e sejam felizes para sempre.
Estava aqui a assistir novamente quando chama o coração e fiquei com uma dúvida: já que Daniel lissing não queria continuar na série porque outro ator não assumiu o lugar dele? Muito melhor que matar Jack 😭😭😭
Assista, pois foi o ator Daniel lissing que pediu para sair, erin( Elizabeth) está precisando de nós telespectadores porque a série é ótima e a 6 temporada é o recomeço para ela encontrar um novo amor.
Ótima série
Chorando aqui também, por mais de uma semana. O nome da serir deveria ser quando parte o coração. Outra coisa que pensei... talvez fosse o destino.Elizabeth ajudou tantas viúvas e ficou viúva também 😔 Hora de receber compaixão e cuidado.
Nossa que triste, como podarem fazer isso Jack morrer na serie isso não poderia ter acontecido.
como a autora pode fazer isso. não sei se vou continuar a assistir esta série.
lamentável.
por favor inventem alguma coisa e tragam o jack de volta.
por favor
Precocemente... a autora destruiu nossos corações, poderia ter deixado mais alguns episódios de emoções e aventuras dramas do recém casal. Nem curtiram a vida de casados. #chateada
Seus comentários tiraram da minha alma o que senti com essa série. Nesse turbilhão de discussões que hoje é o sistema e com a pandemia que estamos passando, a série nos leva para o imaginário puro, de amor, compaixão, coragem e resiliência.
EU TAMBÉM NÃO APROVO A MORTE DO JACK
Jack tem que voltar.
O ator Daniel Lissing, nos tirou a emoção de vê-lo com a Elizabeth. Triste!
A cula não foi da autora. Eu penso que o amor deles era tão intenso na tela, que despertou ciumes na namorada dele. O casal tinha uma química incrível. Era palpável que rolou algo entre eles em algum momento.
Que raiva desse ator idiota, que não fez mais nada que compensasse a morte do Jack. Porque não trocaram o ator?? Tem personagem que tem força pra segurar a troca de atores.
Muitos personagens importantes para o vilarejo de Holp Walley foram saído de sena deixando o seriado sem graça. Jack não deveria ter morrido, e a prefeita, o que aconteceu com ela? Sem dúvida é uma série encantadora com muito romantismo em um povoado onde todos se amam e se ajudam de forma incondicional. Penso que devem trazer de volta Jack, e dar continuidade com a prefeita Abgail, o menino que ela adotou... Não pode simplesmente acabar sem sentido
Bom dia, Antônio! Procurando por WCTH no Google, tive o prazer em encontrar o seu blog. Iniciei minha aventura pela série na semana passada e ontem assisti ao dois primeiros episódios da 4a temporada, o incrível Natal de Hope Valley. Me emocionei muito com aquele vendedor, foram para mim os melhores episódios desde o início. Quando penso na série, vejo minha vontade de voltar ao tempo, de viver algo nunca vivido, mas parece que sentido em meu coração. A união, bondade, gentileza e vários outros adjetivos daquela comunidade enchem meu coração de amor e nostalgia. Na esperança por tempos melhores, fica a minha estima pelo seu texto, concordei com cada palavra. Obrigada.
Também acho que ele deveria voltar, talvez de repente como se a morte dele tivesse sido um engano rs... Apesar de que isso depende do ator e do canal querer de volta ele também
Exato! Eu penso o mesmo... A saída dele coincidiu com a época que ele começou a postar fotos com a entao nova namorada
Estou decepcionada com a série após a morte do Jack como assim? No início achei que ia ser um engano e ele poderia aparecer. Mas depois que vi que era verdade que tristeza que me deu. De verdade não da mais vontade de assistir.😭😭😭😭
Acabei de assistir ao episódio do casamento e encontrei seu blog, que escrita deliciosa! Parabéns, desejo que continue escrevendo. O amor dos personagens nos inspira na vida real!
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